Realizada por: Dedalus
Al Druida: A todos los Druidas
Formulada el miércoles, 30 de enero de 2008
Número de respuestas: 8
Categoría: Toponimia
Topónimo Alixo
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Te pongo lo que considera Jorge de Alarcão en Notas de arqueologia, epigrafia e toponímia, lo copio entero no sea que desparezca el enlace. Considero que es aplicable a Alixo, Alijó, Lijó, Alija...
O pagus Supelegio [del parroquial suevo]
Na revisão, a que há poucos anos procedemos (Alarcão, 2001), da localização das “paróquias” suévicas do território actualmente português, não conseguimos apresentar identificação de certas ecclesiae e de alguns pagi, designadamente, do pagus Supelegio da diocese de Braga.
O nome parece poder decompor-se em sup- (por sub-), com o sentido de “abaixo de” e Elegio, eventualmente um orónimo, Elegium na sua forma nominativa. O elemento sup- pode ter evoluído para su- ou so- e Elegio, para Egio ou Agio. Teríamos, assim, como evolução de Supelegio, as formas Suagio e Soagio, que são exactamente aquelas que se encontram em 950, 959 e 1059 para designar o Soajo (PMH, DC., n.os 61, 76 e 420).
Ora, nas imediações do Soajo, se bem que na margem oposta do rio Lima, perto de Lindoso, existe o microtopónimo Cabeço de Leijó, num sítio em que há ruínas que foram objecto de intervenção arqueológica de Luís Fontes (comunicação pessoal). Curiosamente, uma análise de 14C deu, como resultado, uma datação de fins do século VI d.C., coincidente com a data do Parochiale suévico.
É certo que Leijó não pode derivar de Elegium ou Elegio. Para explicar Leijó temos de admitir *Elegiolum > *Elegio-lum > *Legiolo > *Legioo > Leijó. Mas, porque Elegiolum é diminutivo de Elegium, não poderemos supor que Elegium e Elegiolum ficariam na mesma área, correspondendo o segundo nome a uma elevação menor no âmbito da elevação maior de Elegium?
Supelegio seria o nome do pagus suévico, mas não necessariamente o nome do vicus ou localidade onde ficaria a sua sede. Por outras palavras, se o sítio de Cabeço de Leijó, onde se descobriram as ruínas do povoado do século VI, corresponde à sede do pagus Supelegio, o nome do povoado desapareceu ou deu origem ao da vila de Soajo, noutro lugar.
Esta nossa sugestão não pode ser considerada como resolução definitiva do ubi de Supelegio.
Não podemos esquecer-nos da etimologia alternativa proposta por A. Almeida Fernandes (1999) para Soajo.
Na divisio Theodemiri (também conhecida por Parochiale suévico) diz-se que os limites da diocese de Braga iam a fauce fluminis Limie per ipsum fluvium usque ad Lindosum. Parece, pois, que, nos fins do século VI, já existia o topónimo Lindosum; não se diz ad Elegium ou ad Elegiolum. Mas esta objecção poderá não ser inteiramente convincente. Primeiro, porque o preâmbulo da divisio Theodemiri poderá ser uma interpolação do século XI ou XII; segundo, porque Lindosum poderia ser o nome da sede do pagus Supelegio.
Ainda que o nome da serra do Soajo tenha sido mons Elegium, este orónimo poderia, porém, repetir-se noutra região. E o nosso suposto nome *Elegiolum poderia igualmente encontrar-se noutro lugar.
Ora é fácil admitir a evolução *Elegiolum > *Aligiolo > *Aligioo > *Ligioo > Lijó. Lijó é freguesia do concelho de Barcelos e para essa povoação estão documentalmente atestados os nomes de Alyjoo e Ligioo (Costa, 1959, II, p. 171).
A freguesia de Lijó fica, porém, na vertente oriental da serra hoje chamada de Lousado e não temos atestação de que esta pudesse ter sido chamada de mons Elegium. O nome medieval dessa serra (ou de alguma elevação dela?) era mons Allaria ou Alaria (Costa, 1959, II, p. 165 e 167).
Na mesma vertente oriental dessa serra, na igreja de S. Martinho de Alvito, a cerca de quatro quilómetros a sudoeste da povoação de Alheira, encontrou-se uma ara, infelizmente com inscrição muito degradada, onde se lê [...]AN[...] / [...]LAE[...] / [...]GO (vel CO) (Almeida, 1996, III, p. 45). É muito possível que, na primeira linha, se deva restituir [B]AN[DVE] e que, na segunda e terceira linhas, se encontre o epíteto divino, eventualmente [AL]LAR[IAI]CO, derivado de Allaria. Semelhante proposta não poderá manter-se, porém, se se confirmar a leitura [...]LAE[...] na segunda linha, pois, nesse caso, o nome seria eventualmente Allaeriaicus e não Allariaicus. Aliás,
Allaeriaicus, pressupondo Allaeria, explicaria o actual topónimo Alheira e o nome de montes de Alheira. Mas como explicar o orónimo medieval mons Allaria?
A eventual restituição do epíteto como [AL]LAE[CIAI]CO permitiria a reconstituição de
um nome *Allaecium ou *Allaegium que poderia ter dado *Alegium ou *Elegium, donde, pelo sufixo -olus, se teria formado *Elegio-lum, com evolução para Alyjoo > Lijó.
Se a existência, em Cabeço de Leijó (Lindoso), de um povoado do século VI nos pode inclinar para a identificação do pagus Supelegio com essa área, tal identificação não se nos afigura definitiva.
Não nos inclinamos para a possibilidade de o pagus Supelegio corresponder ao planalto de Alijó (Trás-os-Montes) por nos parecer que a área transmontana de Alijó integrava o pagus Pannonias.
REVISTA PORTUGUESA DE Arqueologia.volume 7.número 1.2004, p.317-342
Amigo Dedalus:
Puede tratarse de un sinónimo de "ljy", Lejí, (La Quijada), Jueces 15,9; "rmt-", Alto de la Quijada. Quizá actual Beit ´Atab, unos 10 Km., al suroeste de Jerusalém.
O bien "lwjyt" , localidad Lujit, en Moab, Isaias 15,5.
Creer a Onnega o a Adoni... que difícil decisión...
Creo que dado que TODO EN ESTE MUNDO es de origen semítico y si lo niego arderé en el infierno... mi opción se reduce mucho... una pena...
Además me temo que Onnega documentó algo más su respuesta... pero claro, como negar la fuerte influencia de un topónimo de una loma por Jerusalén en Galicia frente a los suevos, romanos y esas estupideces...
VAMOS POR DIOSSSSSSSSSSSSSSS
Hay también Lixela (ap., casa, lugar lu.)
lixiuare es 'lavar', 'disolver', de ahí 'lejía', 'lixo' =lavadura (// basura): Lixo -a, dim. Lixó, Lixela pueden ser sinónimos más antiguos de Lavandeira, o del tal vez misto lat. celt. Lavancos, Lavacolla (dim. *laua-n-cúl-ula: 'lavadeiriños' sin más) y similares: caudales de agua aprovechados incluso para minería u otros enjuagues:
Alixo podría ser ad lixum: 'ó (pé do) lavadoiro (de ouro?)'
Ante esta pregunta me fui al diccionario y allí la dan de un lat. alleviare pasando por un antiguo frances aligier.
¿Entonces no es del todo correcto lo que dice el Diccionario Xerais da Lingua sobre Alixo?
Me gusta ese ad lixum, parece más directo....junto al lavadero...La parte alta de Alixo se llama O Castro y se documenta en el siglo XI. Una visita y a lo mejor algo se podría observar.
Dedalus:
No tengo idea del significado de Alixo pero sé que hay documentación medieval sobre una capilla de esa localidad en el Tumbo de San Pedro de Montes. Creo recordar que del siglo XII o XIII. En esa época dicho monasterio adquirió propiedades en Valdeorras (viñas en Córgomo, el pequeño monasterio de Xagoaza y otras en la zona alta del valle que no recuerdo). Me parece que el topónimo que aparece en el tumbo es "Alijo" y creo que hay documentos sobre un pleito por la propiedad de la capilla o ermita. Creo que los documentos estaban escritos en romance y recuerdo que la lengua me causó bastante extrañeza, como si fueran obra de un copista castellano que interpretara originales gallegos. Pero hablo de memoria y la transcripción del tumbo la consulté hace por lo menos 15 años. Prueba a consultar CODOLGA.
Saludos.
Bergan, la documentación medieval en romance del monasterio de San Pedro de Montes es asturleonés, que como sabrás es una lengua romance que ocupa buena parte de las provincias de Asturias, León, noroeste de Zamora y Miranda de Duero. No era "obra de un copista castellano que interpretara originales gallegos".
Amaco:
Si vuelves a releer mi comentario, verás que hablo de un recuerdo de hace 15 años. Entonces desconocía casi la existencia del leonés y lo suponía igual al bable que sí había escuchado hablar a varios vecinos asturianos de mi barrio. Entonces supuse que tal romance era algo así como un gallego castellanizado, pues no me pareció bable para nada. No me puedo pronunciar sobre la filiación lingüistica de esa documentación, pero dada la situación geográfica del monasterio y sus posesiones no me estrañaría que el tumbo contuviera documentación en gallego y en leonés e incluso algún documento de filiación discutible. por lo demás mi consulta se limitó a documentos relativos a Valdeorras. Si tienes forma de reproducirlos aquí (los documentos relativos a Valdeorras, ni que sea uno) podremos discutirlo, a mi no me es posible. Mientras tanto lo seguré teniendo por "gallegos extraños".
Saludos.
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