Autor: bracarense
lunes, 16 de mayo de 2005
Sección: De los pueblos de Celtiberia
Información publicada por: bracarense
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Populi, Castella e Gentilitates

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Baseado na antroponímia de raiz pré-romana registada nas inscrições latinas sobretudo dos séculos I e II d.C., Untermann (1965:20) definiu uma área linguística lusitano-galaica. É certo que a subdividiu em duas, uma área galaica e uma área lusitana, apoiado no facto de alguns antropónimos só se observarem a norte do Douro e outros se verificarem só a sul do mesmo rio. Mas a existência de antropónimos comuns às duas zonas levou-o a falar de uma área linguística lusitano-galaica e a minimizar a fronteira, que no seu mapa representa por uma linha tracejada e não contínua.
Se cartografarmos as inscrições consagradas às divindades indígenas Banda, Cosus e Nabia, confirmamos a unidade destas duas sub-áreas.
Podemos, pois, falar de uma zona galaico-lusitana, indoeuropeia, não só contraposta a uma área meridional, não indoeuropeia, como distinta das áreas asturiana e celtibérica, estas também indo-europeias.
Quando é que os Indo-Europeus se estabeleceram na zona galaico-lusitana?
Bosch-GimPera (1932; 1933; ) e Lopez-Cuevillas (1953) supuseram uma invasão dos Indo-Europeus no séc. VI a.C., invasão responsável pela origem da cultura castreja. Basearam-se ambos os autores em Avieno, Ora Maritima, vv. 154-157, que diz, referindo-se a Ofiússa: “Chamada primeiro Estrímnis, por os Estrímnios habitarem aí lugares e campos, posteriormente um sem-número de serpentes afugentou os moradores e deu o seu nome à terra deserta”.
Ofiússa corresponderá possivelmente à fachada atlântica peninsular a norte do Tejo. Schulten (1955: 100) identificou esta invasão de serpentes com a invasão dos Sefes, povo a que o mesmo périplo mais adiante (v. 195) se refere. Atribuindo a c. 500 a.C. a redacção do périplo que teria servido de original a Avieno, Bosch-GimPera e López-Cuevillas dataram a invasão do séc. VI a.C. e propuseram os Sefes como introdutores da cultura castreja.
Os dados, hoje, porém, obrigam a remontar ao séc. X a instalação dos primeiros castros do Noroeste. Será que devemos simplesmente actualizar a data da invasão, antecipando-a do séc. VI para o X a.C.? Ou devemos abandonar o paradigma invasionista?

Continua em: http://www.csarmento.uminho.pt/docs/ndat/rg/RGVE1999_007.pdf


http://www.csarmento.uminho.pt/docs/ndat/rg/RGVE1999_007.pdf

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Más informacióen en: http://www.csarmento.uminho.pt/docs/ndat/rg/RGVE1999_007.pdf


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  1. #1 A.M.Canto 02 de jun. 2005

    Una precisión: Durante el ImPerio romano, el actual Algarve portugués ("al-Garb", "el Occidente") era de la provincia de Lusitania. La Bética terminaba por el S. en el Guadiana, como hoy.

    Por cierto, veo ahora que mi pregunta sigue sin respuesta... ¿la tendrá?

  2. Hay 1 comentarios.
    1

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