Autor: Denisa Sousa, Lisa Soares
miércoles, 12 de septiembre de 2007
Sección: Noticias
Información publicada por: lucusaugusti
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Teatro Romano de Braga: Un descubrimiento extraordinario

La Cámara Municipal de Braga y la Unidad de Arqueología de la Universidade do Minho anunciaron el pasado mes de agosto la existencia de un teatro romano de 80 metros de diámetro, anexo a las Termas Romanas de la Ciudad.

Anexo al edificio de las termas romanas de la ciudad

 Manuela Martins, Profesora Catedrática da Universidad do Minho afirma que se trata de un descubrimiento «extraordinária, pois representava o segundo teatro romano arqueologicamente identificado em território português, sendo o primeiro conhecido em todo o noroeste da Península Ibérica.» Los muros del Teatro Romano se encuentran en un área protegida, este hecho va a facilitar el estudio y la exposición del  mismo, estando la excavación integral apenas dependiente del apoyo de las instituciones públicas.


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Teatro romano será devolvido ao povo em 2007


A primeira grande descoberta do terceiro milénio foi revelada, ontem, em Braga o primeiro e, para já, único teatro romano a céu aberto de Portugal e do Noroeste Peninsular. "É uma descoberta extraordinária", começou por dizer a responsável pela Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho, entidade que liderou as escavações, "que coloca a cidade de Braga ao mais alto nível europeu em termos de arquitectura romana".
Manuela Martins salienta que esta descoberta "é ainda mais extraordinária por se encontrar dentro de uma área protegida, onde estão as termas romanas da Cividade, pertença da autarquia, transformando o teatro automaticamente em monumento nacional".
A descoberta acidental, em 1999, quando se procedia às escavações das termas, de estruturas reveladoras da existência de um teatro, permitiu "delinear imediatamente uma estratégica que culminou agora em 2007 e que excederam todas as expectativas". A ampla área que foi possível escavar, com cerca de 80 metros de diâmetro, e o considerável número de elementos arquitectónicos e decorativos identificados, possibilitaram a interpretação das diferentes partes orgânicas do teatro e a elaboração de uma primeira proposta de reconstituição arquitectónica do edifício.
"Braga passa, assim, a dispor de dois edifícios públicos, as termas e o teatro, que foram construídos simultaneamente, e datados do início do século II", e que poderão ser convertidos em parque arqueológico nacional. Com metade da estrutura escavada, falta agora a parte mais difícil torná-la visitável. "Um programa de escavação integral só se justifica se for pensado também o seu restauro e a utilização pública do mesmo. Mas, para isso, é preciso financiamento". Manuela Martins adianta que "esta é uma decisão política e são os organismos públicos que têm que decidir o que querem fazer do teatro, mas eu acho que Braga merece que se faça a escavação integral".
A professora universitária vai mais longe "A conservação e o restauro do teatro romano colocarão Braga na rota dos investigadores estrangeiros e será um chamariz muito importante para trazer turistas à cidade".
Mesquita Machado mostrou "total abertura" para terminar as escavações que permitam abrir o novo achado arqueológico à população "Vamos estudar a possibilidade de incluirmos o teatro no próximo Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) cujas candidaturas arrancam já em Outubro". A decisão que vier, depois, a ser tomada irá ser crucial para o futuro: "Ou ficamos com o que está e pensamos na sua sinalização ou avançamos para a segunda parte das escavações e ficamos como uma referência europeia na arqueologia", acrescentou, por sua vez, a responsável principal pelos trabalhos, Manuela Martins, lembrando que "já há um teatro romano em Lisboa, mas que têm problemas que este não tem.


Por sorte ou por destino, sobreviveu à pressão urbanística da década de 70, voracidade que chegou a amputá-lo do canto Noroeste, mas deixou ainda 68 metros de diâmetro e de história para descobrir. O teatro romano de Braga, o segundo do País, despediu-se ontem dos voluntários que participaram nos trabalhos durante o Verão. Esperam-no outras estações, trabalhadas pelos seis arqueólogos de todo o ano até ao culminar de um desafio recolocar o monumento no circuito cultural.


 


Ao sol, os corpos suados, mexem e remexem a terra. É um grande edifício, de três partes, estendido por dois mil metros quadrados, ao lado das Termas da Cividade. Está a ser, gradualmente, exposto. Durante a época estival, chegou a ser trabalhado por um grupo de 30 pessoas, liderado pela investigadora da Unidade de Arqueologia (UA) da Universidade do Minho (UM), Manuela Martins, e Jorge Ribeiro, o número dois.
Ali, os voluntários, futuros arqueólogos, aprendem. Os contratados emprestam experiências. Os licenciados de reconversão (que frequentaram dois anos para mudar de História para Arqueologia) sonham um futuro melhor, à medida que rebuscam o passado.
Henriqueta terminou o curso de arqueologia ontem. Passou de aluna a arqueóloga. Desde Julho que escava o teatro, complementando a formação prática. "Não tive férias mas não me importei", sorri. Findo o curso na UM, vai escavar para Mirandela, a sua terra-natal.
"Mas para o ano volto", refere, sublinhando o desafio de trabalhar num achado daquela monta. Como o Pedro Silva, de 20 anos, aluno do segundo ano da Universidade do Porto, que troca as horas de lazer pela magia do passado. "É cansativo, mas muito aliciante. Aprende-se muito. Aqui, ensinaram-me desenho de campo e a mexer com o aparelho topográfico", exemplifica.
O teatro vai-se mostrando, as estruturas, outrora saqueadas, ainda estão, de acordo com Manuela Martins em muito bom estado. Foi construído no início do século II, preenchendo as necessidades culturais de um povo adepto de espectáculos de teatro e música.
A partir do século IV, terá começado a ser desmontado e reaproveitado para outros fins. Vários séculos depois, a história repete-se. A partir de 2007, data em que termina um projecto de quatro anos, com fundos do Instituto Português de Arqueologia, a responsabilidade passará para as mãos do município. "Nessa altura, termina o ciclo da arqueologia. Os resultados serão publicados para a comunidade científica. Depois, a Câmara deverá financiar o projecto, para que o espaço possa ser musealizado e reaproveitado, daqui a alguns anos", explica.
Como único senão, fica a crítica da responsável relativa aos estágios profissionais. Três dos contratados juntaram-se dessa forma à equipa da UA, através do Centro de Emprego. Desde que, no ano passado, se agrupou tudo na categoria "estágios da Administração Pública", ainda reina muita confusão e os estágios para este ano não foram aceites no Centro de Emprego. Uma mudança que faz com que "os estagiários passem a ser orientados, nas autarquias, por pessoas que nada sabem de arqueologia", critica.

Más informacióen en: http://jn.sapo.pt/2006/09/01/minho/teatro_romano_sera_devolvido_povo_20.html


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Comentarios

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  1. #1 lucusaugusti 12 de sep. 2007

    http://www.arqweb.com/lucusaugusti/t11.jpg

    TEATRO ROMANO DE LUCUS AUGUSTI

    En el siglo XVII en el libro Argos Divina, del canónigo de la catedral Juan Pallares Gayoso, el autor describe, por encontrarse ante sus ojos, las gradas de teatro romano de la ciudad de Lugo.

    Dice Pallares: " En la plaza Mayor, que llaman de las Cortiñas de San Roman, ai un promontorio de guijarros hermanados con argamasa, y de la misma fortaleza, que los de la fuente del castiñeiro, y Baño; muchos se persuaden, fue artificio de los Romanos, para cerrar la entrada de las minas, y abrirla quando importase; este sentir tiene repugnancia, por contar del mismo artificio de la obra superfluo de ella, para el intento referido; con que otros por las escaleritas que al controno hasta lo alto forman los guijarros, juzgan fue Rollo antiguo, que el que se hizo en el Campo de San Roque fuera de la Ciudad, en mui moderno año 1548, se remato su obra. Llegarase a creer es ruina, y vestigio de Amphiteatro, si en las Ciudades mas nobles de España los huvo de guijas, y fuerte argamasa de arena, y en cerco con sus asientos, o Teatro de piedra. Pero por corto su circuito no lo juzgo planta de Amphiteatro, según las estampas de los que usaron los Romanos."

    Coincide la descRIPción que hace el autor con el mejor emplazamiento posible para el edificio según las disposiciones de Vitruvio, en la actual Plaza Mayor, al sur del foro, en el lugar mejor soleado de la ciudad aun hoy en día, y protegido de los vientos dominantes del componente norte. El edificio aprovecharía la pendiente natural del emplazamiento para situar las gradas en la parte más alta de la actual plaza.

    Recientemente las excavaciones llevadas a cabo por los arqueólogos en la parte superior de la plaza, han confirmado la existencia en el lugar de fuertes muros de cimentación de un gran edificio romano que incluso poseía sótano, coincidente con las minas mencionadas por Gayoso en su libro.


    Al día de hoy los estudiosos de la ciudad no ponen en duda de la existencia del edifico del teatro en la Plaza Maior


    "Polo tanto, teríamos indicios dun teatro situado nas inmediacions do foro (Plaza Maior) e nun ámbito interior do recinto urbano. Sen embargo, sospeitamos que, ante o minguado declive do terreno nesta zona, a súa cavea ou espacio para o auditorio se encontraría máis ben proxectada en altura e non tanto soterrada no zócolo natural."
    Arqueóloga municipal de Lugo - C. Carreño Gáscon
    A MURALLA DE LUGO: PATRIMONO DA HUMANIDADE - 2004
    Coordinadores: ABEL VILELA ADOLFO DE, ARIAS VILAS FELIPE
    PROMOCIONS CULTURAIS GALEGAS S.A.
    ISBN: 8496403017 319 pgs


    http://www.arqweb.com/lucusaugusti/imago3.jpg


    MASCARAS ENCONTRADAS EN LUCUS AUGUSTI

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