Autor: F.
jueves, 08 de marzo de 2007
Sección: Artículos básicos para iniciarse
Información publicada por: F.
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Historia de los visigodos en Hispania en el s. V (segunda parte).
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Del texto "GERMANISMOS E ARABISMOS NO PERÍODO FORMATIVO DA LÍNGUA PORTUGUESA" de Rosa Virgínia MATTOS e SILVA (Universidade Federal da Bahia / CNPq / Grupo PROHPOR). que es válido para el gallego (obviamente hasta el s. XV eran el mismo idioma) y en parte para el castellano, extraigo:
"Os suevos constituíram um reino que durou cerca de cento e cinqüenta anos, cuja capital foi a Bracara Augusta dos romanos, hoje Braga, ao Norte de Portugal. Como eram ágrafos, aliás o primeiro texto em língua gótica é a tradução da Bíblia por Wulfilla no século IV d.C., quase nada, ou nada, se pode saber em que influíram no português. Segundo Ivo Castro (1991:149), a grande contribuição lingüística dos suevos para a área galego-portuguesa foi tê-la deixado isolada, durante aquele tempo, permitindo que se mantivessem traços lingüísticos conservadores em relação aos romances hispânicos, principalmente naquele noroeste peninsular. Coloma Lleal, hispanista catalã, considera “germanismos introduzidos pelos suevos no noroeste peninsular: *ASKA ‘ascua’, *PAWTA ‘pata’ (1990:101). Lendo J. M. Piel, infere-se que CARPA ‘carpa’ e COFEA ‘coifa’ são germanismos não-visigóticos (1989:12). Seriam suevos?
Os visigodos, segundo Lapesa, eram os mais civilizados entre os germânicos que chegaram à Península. Já teriam século e meio de contato com os romanos e calcula-se que chegaram à Península cerca de duzentos mil (Castro et al., 1991:117). Instalaram-se na meseta castelhana e Toledo veio a ser a capital do reino visigótico.
Ainda seguindo Lapesa, a influência lingüística dos visigodos nos romances não foi muito grande, uma vez que logo se romanizaram e abandonaram sua língua, que, no século VII, se achava em plena decomposição. Não teria havido um período bilingüe tão longo como na França.
Que dizer quanto aos empréstimos lexicais? Segundo Piel (id. ib.) os visigotismos mais seguros do português são ALEIVE, BANDO, ESPETO, ESPORA, ESPIA, ESCANÇÃO, LUVA, ROCA, ARREAR – “vocábulos referentes a atividades militares, conceitos jurídicos e objetos caseiros, assim como dois nomes de aves (manifestamente de agouro): MEJENGRA ‘chapin’ e LAVERCA ‘cotovia’”.
Coloma Lleal, abordando os empréstimos germânicos numa perspectiva sociolingüística, considera que já antes das invasões germânicas, numerosos germanismos se introduziram no latim, pelos intercâmbios que se estabeleceram nas fronteiras, nas guarnições da retaguarda em que os soldados, sobretudo os chefes, eram romanos, enquanto as mulheres eram da região dominada pelos romanos. Com base nisso, conclui a autora que os primeiros germanismos pertencem a duas áreas lexicais, aparentemente, contraditórias: a dos assuntos domésticos e a das questões militares. Entre os numerosos exemplos apresentados selecionei alguns, não referidos por J.M. Piel, antes citado: SABÃO, VENDA, SOPA, BRASA, são exemplos da área dos “assuntos domésticos”. Da outra área: BOTIM, BRIDA, ESTRIBO, ELMO, GUERRA etc (ib.:100-101).
Interessantes no trabalho dessa autora são calques semânticos, decorrentes de interferência, devido à situação de bilingüismo: o germânico *GA-HLAIBA foi literalmente traduzido para o latim cum panio “amigo verdadeiro” e substitui a palavra latina sodales (pag. 101).
Outros germanismos foram introduzidos a partir da Gália, no século V, e se generalizaram pelas áreas conquistadas. São os germanismos de “segunda mão”, conforme Piel (id. ib.). Os exemplos de Piel não coincidem com os de Lleal. O primeiro arrola: BASTIR, ELMO, ESTOLA, GUERRA, GUARDAR, GUARNECER, JARDIM, RICO, SALA, TRÉGUA, VENDA etc e a segunda: FATO (‘roupa’), ESTACA, MOFO, GARBO.
Outros germanismos froam introduzidos no período hispanogodo (séculos VI a VIII) no latim hispânico. São exemplos de Coloma Lleal: AGASALHO, ARENGAR, ATAVIAR, TRISCAR, AIO etc. (note-se que a autora apresenta sempre o provável étimo germânico (cf. pag. 102).
Tanto Lapesa (ib.:119) como Lleal (ib.:101) ressaltam o único sufixo derivacional herdado dos germânicos: -ING > ENGO, como em AVOENGO, REALENGO, ABADENGO.
Parece consensual ser na onomástica (antroponímia e toponímia) que permaneceu mais forte a marca lingüística visigótica nas línguas românicas da Península. Lapesa focaliza esse tópico, no que se refere ao espanhol, às páginas 121-122 de sua Historia de la lengua espan)ola e J.M. Piel tem dois clássicos estudos sobre a antroponímia e outro sobre a toponímia germânica na Península Ibérica, ambos de 1960.
Buscarei sintetizar o estudo Antroponímia germánica na Península Ibérica (1989[1960]:129-147). Afirma o autor que uma parte considerável do onomástico pessoal (e secundariamente geográfico) antigo e moderno é de substância germânica. A partir do século XII, entram nessa área do léxico nomes latino-cristãos referentes a santos, relegando os germanismos. A razão que apresenta para a substância germânica na onomástica será a solidariedade hispanogoda-cristã, por causa da presença islâmica.
Quanto à forma lexical dos antropônimos, destaca que como no grego e nas línguas indo-européias, em geral, são formados de dois elementos do léxico comum e exemplifica com TEODO + RICO ‘povo’ + ‘poderoso’. Esse tipo de formação designa de bitemática; há contudo, os monotemáticos, que apresentam o segundo componente eliminado, como em TEODO + ILA (sufixo) > TEODA. Além desses hipocorísticos regulares, há aqueles resultantes de reduções mais ou menos violentas de um nome bitemático. Exemplifica com MENENDO, patronímico MENENDEZ, port. MENDO, proclítico MEM, aptronímico MENDES.
Classifica o autor essa onomástica a partir do que se pode chamar de “campos conceituais”, tais como:
a) mitos e cultos antigos: como GODE + REDUS, radical em GUTH ‘deus’.
b) povos e tribos: como DAN + ILA, de *DAN’S ‘danês’.
c) animais (cavalo, bisonte, urso, lobo, aves simbólicas): como EVE + NANDO, de *AIHOS ‘cavalo’.
d) nomes de armas: como BRANDE + RICO, de * BRAND’S ‘espada’.
e) nomes de guerra: como GUNDI + SALVO, de *GUNTHI ‘combate’.
f) vitória, paz, coragem, fama: como SEGE + FREDO, de *SIGIS ‘vitória’ e *FRITHUS ‘paz’.
Relaciona ainda adjetivos de qualidades físicas e morais, como: *AIRMAN’S ‘grande, forte’ em ERMENE-GILDO / ERMIGILDO e BAÍHT’S ‘brilhante, claro’, como em BERTO / BRETO. Também substantivos abstrados, como em FRADI-NANDO, de FRATHI ‘inteligência’. Ressalta a importante idéia de “senhorio”, “ senhor”, como em TEODE-RICUS, de REIKS, ‘que tem autoridade’. Concluindo com termos referente ao Direito, como WADI ‘penhor’, em GUADI-LA.
Afirma, por fim, que seu exame foi sumário e que ficam por estudar “bastantes outros que não tinham cabimento nas séries semânticas” (ib.:144) que estabeleceu e que, em síntese, apresentei acima. Por isso inclui, finalizando o estudo, “um catálogo resumido desses elementos” (ib.:144-145).
Quanto ao estudo Toponímia germánica na Península Ibérica (1989[1960]: 149-171), apresenta-se esta relacionada com freqüência aos antropônimos. Ressalta muitos topônimos formados do item lexical GODO, como GODOS, GOTINA, GODÃO etc. Chama a atenção para o fato de ocorrerrem no noroeste peninsular quatro termos designados por SUEVO, SUEBO, SUEGOS e SUEVE.
Sobre a sobrevivência de nomes comuns suevos e godos, afirma que são raros, mas destaca, como mais típico SAA’S, SÁ(S) do gót. SALA, talvez referente a PAÇO ou QUINTA.
Considera que a fonte essencial da toponímia germânica está relacionada aos nomes de “possessores”, que se destacam sobretudo na toponímia galego-asturiana. Quanto à forma, esses topônimos refletem o nome da pessoa na forma do genitivo –I, ou em –ANIS / -ONIS, como em BERMUDI, de BERMUDUS; do segundo caso, FAFILA, FAFILANIS, mod. FAFIÃES. Apesar de o autor não apresentar, incluo, por sua natureza simbólica para Portugal e mencionada por vários autores como Lapesa (1986:121-122): de WIMARA, WIMARANIS, mod. GUIMARÃES.
Por fim apresenta J. M. Piel um catálogo, que considera provisório, como nomes de possessores hispano-visigodos, limitando-se às formas modernas, seguidas de seu componente final. Como em:
a) –RICUS < REIKS (‘poderoso’, ‘rico’), como em ARDORIGO e suas variantes; BALDORIS e suas variantes e assim prossegue em ordem alfabética até a letra Z.
b) –ulfus < wulfs ‘lobo’, como em ADAULFA e suas variantes e, como –RICUS, prossegue até à letra V, VITSULFA.
c) –SINDUS < SINTHS (‘caminho’, ‘expedição militar’), como em ALDOSENDE e variantes e prossegue até a letra T, TOSENDE e variantes.
d) –MUNDUS < de *’munda’, ‘proteção’), como em ADEMONTE e suas variantes e prossegue até a letra T, TEAMONDE e variantes.
Os outros elementos formadores de topônimos que apresenta são: -ARIUS, do got. HARIJS ‘exército’; -REDUS < gót. *RETHS ‘conselho’. GILDUS < got. GILD ‘imposto’, ‘contribuição’; -MAR < gót. MARKS ‘cavalo’; HANDUS < *HANTHS ‘audaz’; -FREDIIS < gót. FRITHUS ‘paz’; -GUND < gót. *GUNTHI ‘luta’; -ALDUS < do tema gót. WALDON ‘governar’; - MUNDUS < gót. MÓTHS ‘coragem’. É claro que desses formadores referidos apresenta abundantes exemplos, com suas variantes e em ordem alfabética.
Conclui afirmando, sempre cauteloso, que as listas apresentadas não são completas, tendo eliminado formas duvidosas ou erradamente interpretadas como germanismos.
Vamos a ver, no es que a Roma no le interesar la península, sino que tenía otras prioridades. Ya desde el siglo III la península Ibérica pasa a tener una importancia muy secundaria en la geoestrategia imperial. ESto es así por varios motivos. Uno económico, ya que las principlaes minas del noroeste hispano habían dejado prácticamente de producir. También el aceite bético estaba siendo reemplazado por el africano. Así pues, la importancia económica de Hispania se centraba principalmente en el pago de la annona, en surtir de trigo a Roma cuando los mercados africanos fallaban, de caballos, etc. No quiere decir esto que hubiera una crisis económica, pero si un pérdida de importancia.
Si repasamos las fuentes del siglo III y IV veremos que las alusiones a Hipania son escasas y depoca importancia. ESto es debido a que el centro gravitacional militar se ha desplazado a las frontesa renana, danubiana y persa, que es donde se acantonan las legiones ahora. ESto proporciona a las provincias que las sustentan, a la vez que el acuñamiento de moneda para pagar a loslegionarios (dinero queluego gastarán allí) uneneorme poder a los gobernadores de esas provinica. No es de extrañar pues que e poder esté alli donde está el ejército.
Una diócesis como la hispana, alejada de las fronteras, con una geográfia periférica alejada de los centros del poder (Tréveris, Milán, Rávena, Sirmio, Nicomedia, Roma cada vez menos) y prácticamente singuranición (una legión y unas cuantas tropas limitáneas), no tenía, en principio, gan importancia. O, al menos, tenía mucha menos que Galia, África o Ilírico)
En el s. V, con los graves problemasque atraviesa el Imperio, Hispania es prescindible. Pero no desde un principio. Constancio intenta recuperarla por completo para Roma, pero su muerte trunca este plan. Aecio,en cambio,sin renunciar a ella necesariamente, realiza una política claramente galocentrista, que es donde acumula todo su potencial militar. A hispania le dedica principalmente esfuerzos diplomáticos que, a la postre, fueron existosos.
Perdona la brevedad de larespuesta. Procuraé extenderme más cuando tenga tiempo.
Saludos
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